sexta-feira, 2 de março de 2012

Fato

A couraça transparente só é assim perceptível para aqueles que me conhecem bem. Descobri há pouco que pareço muito diferente daquilo que efetivamente habita em mim quando o olho que me observa é daqueles com os quais não mantenho uma relação próxima. Descobri também que, para aqueles que comigo convivem de perto, esconder e mentir é impossível, porque eu vazo, transbordo e me entrego, me revelo.

Não sei se a contradição é ônus ou bônus. Sei que é fato e, como qualquer operador do Direito sabe, contra fatos não há argumentos.

5 comentários:

Mirys Segalla disse...

Quero fazer parte do segundo time, daqueles com quem você se relaciona (nem que seja só virtualmente). Porque, uma pessoa tão inspiradora como você, a gente quer conhecer direitinho, né não?

Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

Anônimo disse...

cellleee tu tá namorando com o woltoni da luciana? nao acredito eu nao sabiaa que legal parabenss

li tranchoso

Anônimo disse...

cellleee tu tá namorando com o woltoni da luciana? nao acredito eu nao sabiaa que legal parabenss

li tranchoso

Anônimo disse...

Olá Marcele, tenho acompanhado seu blog.

Confesso que você escreve bem, embora o que realmente me chame a atenção em suas postagens é a força da dissonância demonstrada entre a articulação dos fatos relatados e suas opiniões e pensamentos expressados.
Sempre me perguntei o motivo que te leva a escrever dessa forma e conseqüentemente a de se apresentar como alguém que segue a máxima: “se não for do meu jeito não serve” e “quero agora”.
Em sua postagem de hoje acredito que você tenha respondido essa pergunta.
“Descobri há pouco que pareço muito diferente daquilo que efetivamente habita em mim quando o olho que me observa é daqueles com os quais não mantenho uma relação próxima.”
Penso que a principal hipótese a ser levantada é o quanto você na realidade se desconhece.
Se parecemos muito diferente do que o que habita em nós, significa que, em essência, não conhecemos o que de FATO habita em nós. E conseqüentemente desconhecemos o que de fato somos.
Penso que o ser humano, tem em sua essência a necessidade de autoconhecimento, por isso, pensa, analisa, reflete...
Quando nos expressarmos para quem nos conhece é sempre confortável, utilizamos de diversos “véus”, “argumentos”, “luzes e maquiagem”. Quem nos cerca o faz, geralmente por simpatia, afinidade e amizade.
Para esse público é mais fácil nos apresentarmos como pensamos ser ou o que queremos que acreditem que somos.
Para eles, qualquer representação equivocada de nós será irretocada e infalivelmente será tomada como verdadeira.
Mas despir-se para um público fora desse circulo é diferente.
Quando nos expressamos, de forma textual, muito mais ainda nos despimos.
O texto e nele, mais especificamente sua organização, nos fala muito sobre quem somos e permite ao outro que nos interprete.
Não sei se você de fato saiu do fantástico mundo do futuro de pretérito, mas certamente orbita no fantástico mundo do mimadismo onde existe a dificuldade de lidar com as pessoas como elas são.
Você demonstra em seus textos que tudo deve ser como você imagina, quando não dá certo, revolta-se com DEUS.
Suas vivências são super valorizadas e demonstra ter necessidade de comandar, além de dificuldade de aceitar críticas.
Certamente você se magoa facilmente e as coisas devem ser somente como você acredita que seja o certo. Lembre-se o mundo não é do seu jeito.
Reflita e tente conhecer-se realmente.
Reforço que que você muito bem observou: "como qualquer operador do Direito sabe, contra fatos não há argumentos."

Anônimo disse...

Isso aí, amiga!
Seja sempre vc mesma... Sempre!
Bjus.
ju.