Sabe aqueles problemas matemáticos, em que, pela análise do texto, somos obrigado a formar equações e, finalmente, descobrir os valores das incógnitas? Pois bem, cruzar as vidas das pessoas é parecido com ir formando equações matemáticas. Elas podem ser simples e de resultado dedutível. Podem ser de segundo grau, com variáveis mais complexas e cálculos mais elaborados. Podem envolver resultados de equações anteriores e, por isso mesmo, ter seu resultado diferido, postergado; posto que fica na dependência de resolvermos questões anteriores.
Engraçado é que algumas equações que formamos nesse entrelaçamento de vidas, por mais complexas, por mais irracionais que sejam os números envolvidos, por mais casas decimais e frações que existam, a gente bate o olho e percebe claramente que o resultado será um número inteiro e positivo. Não se sabe de antemão a que processos submeter para decifrar a incógnita envolvida na questão, mas a gente pressente o resultado e sabe que vai alcançá-lo.
Uma das mais difíceis lições que tive na escola foi aprender matemática. Meu negócio sempre foi as palavras, nada de números. Agradeci muito quando entrei na Faculdade de Direito por não ter mais que lidar com eles e respondia até com um certo desdém quando meus amigos calculadores me diziam que eu só saberia, a partir de então, calcular dez por cento. Hoje eu percebo claramente o quanto a matemática está intrinsecamente relacionada à minha vida e fico aqui, cruzando os dedos, para que a resolução da equação com resultado diferido seja mais fácil do que imagino e chegue logo.
Um comentário:
Cele:
seu negócio é verbal, mesmo! Não sou nenhuma "detestadora" de matemática, mas também nunca tinha pensado em fazer um post em sua homenagem! Ficou incrível!!!
Bjos. Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com
OBS: quando puder, leia isso! Chorei de rir!!! http://borbolhasletras.blogspot.com/2011/03/do-capitulo-paddys-day.html
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