"Eu prezo o amor que é gasto com prazer, que é escasso, raro e inquieto. Tenho preguiça do que é a prazo, do lento, do morno abrandado com soprinhos. Faço passeatas é pelo amor singular, especial, que tem pressa, fome e sede de ser. Não pra ser breve mas porque não se contém. Aquele que derruba os limites das quatro paredes e grita aos sete cantos a quê veio, que não pára na primeira topada pra ajuste de falsos moralismos ou pra consenso de olhares de reprovação. Sou fã de amores de verão que duram todas as estações, de encontros não permitidos e conquistas diárias sagradas por suas singularidades. De gestos que entregam a intensidade, o nome, endereço e RG do sentimento sem medo de denunciá-lo abertamente. Bato palmas é pros amores de fim de dia estressante, comida pronta pra dois, duas taças ou uma adega inteira de vinho tinto pra eternizar datas inventadas pra somar. " (Yohana SanFer)
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