Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Valentine's day":
Menina do céu, que amor é esse? Mas posso te fazer uma pergunta? E se hoje o Thiago voltasse, como seria? É insensibilidade da minha parte te fazer essa pergunta? Se sim, desculpe-me.
Abraço, A. (Identidade preservada)
Menina do céu, que amor é esse? Mas posso te fazer uma pergunta? E se hoje o Thiago voltasse, como seria? É insensibilidade da minha parte te fazer essa pergunta? Se sim, desculpe-me.
Abraço, A. (Identidade preservada)
Eu vivi durante algum tempo no fantástico mundo do futuro do pretérito, onde a minha vida poderia ser muitas outras coisas se não fosse o que é. Eram muitos SE, era muita imaginação, era sofrimento demais até. Eu decidi que não, que bastava de olhar para trás, de imaginar como seria se, de pensar se ele estivesse aqui e resolvi seguir meu caminho.
Na despedida do Não quero merecer outro lugar, eu disse que aquele fora o capítulo mais feliz e mais triste de todos. E é verdade. Mas é sem jeito, sem volta, sem a mínima possibilidade de. As conjecturas e indagações do futuro do pretérito não me levam a lugar nenhum e nem me permitiam progredir, superar, vencer.
Assim como imaginar o futuro do pretérito me estancava a vida e trazia à baila uma cota de sofrimento que deveria ser amenizado, pensar no surreal é atiçar uma dor que eu jamais sentirei. Para quê, então, me questionar e me debater e me ferir com algo que nunca, jamais, em tempo algum será real?
Não se trata de uma ausência, de um sumiço, de alguém que se perdeu nesse mundo ao deus dará... A morte é o maior de todos os exaurimentos, é o beco sem saída e sem retorno, é a pior de todas as separações, é o silêncio da resposta que nunca se ouve. A morte é o fim de tudo que um dia existiu, sem apelo, sem revisão, sem amenizações. A morte repentina é a brutalidade da despedida dolorida estapeando a nossa cara.
Depois que se aprende a conviver com sua irreversibilidade, depois que se ameniza aquilo tudo que doeu exaustivamente, depois de fazer caber dentro de si o que antes era sangria, depois de ter estancado, colado os caquinhos, depois de se por de pé de novo, pra quê pensar numa coisa dessas???
Não! Desculpe-me, A., mas não, nunca pensei, nem vou pensar nisso. A vida é o que é e eu aprendi, a duras penas, aos trancos e barrancos, que só importa o que é agora, já. Ser feliz é prioridade e escolha. Eu escolho apenas isso, todos os dias.
Na despedida do Não quero merecer outro lugar, eu disse que aquele fora o capítulo mais feliz e mais triste de todos. E é verdade. Mas é sem jeito, sem volta, sem a mínima possibilidade de. As conjecturas e indagações do futuro do pretérito não me levam a lugar nenhum e nem me permitiam progredir, superar, vencer.
Assim como imaginar o futuro do pretérito me estancava a vida e trazia à baila uma cota de sofrimento que deveria ser amenizado, pensar no surreal é atiçar uma dor que eu jamais sentirei. Para quê, então, me questionar e me debater e me ferir com algo que nunca, jamais, em tempo algum será real?
Não se trata de uma ausência, de um sumiço, de alguém que se perdeu nesse mundo ao deus dará... A morte é o maior de todos os exaurimentos, é o beco sem saída e sem retorno, é a pior de todas as separações, é o silêncio da resposta que nunca se ouve. A morte é o fim de tudo que um dia existiu, sem apelo, sem revisão, sem amenizações. A morte repentina é a brutalidade da despedida dolorida estapeando a nossa cara.
Depois que se aprende a conviver com sua irreversibilidade, depois que se ameniza aquilo tudo que doeu exaustivamente, depois de fazer caber dentro de si o que antes era sangria, depois de ter estancado, colado os caquinhos, depois de se por de pé de novo, pra quê pensar numa coisa dessas???
Não! Desculpe-me, A., mas não, nunca pensei, nem vou pensar nisso. A vida é o que é e eu aprendi, a duras penas, aos trancos e barrancos, que só importa o que é agora, já. Ser feliz é prioridade e escolha. Eu escolho apenas isso, todos os dias.
17 comentários:
Mas tem gente que faz cada pergunta...pelamordedeus!!!!
"...Eu vi a cor, sonhos
E sei de cor o que é melhor pra mim
A vida me fez desse jeito
O mundo é tão imperfeito
Pouca gente tem o direito a ser feliz
O tempo passa de repente, felicidade urgente para todos
Para todos nós"
Adoro Elba Ramalho!
Felicidade Marcele!
Apoiadíssimo, Marcele!! Definitivamente não entendo o raciocínio de pessoas que pensam como A. É como se achassem que o correto seria vc ficar de luto eternamente, vestindo preto todos os dias, visitando o túmulo e chorando sem parar. Eu, hein! A vida segue e precisamos olhar pra frente, sim! Vc está certíssima! O Thiago, muito infelizmente, morreu, mas vc não. Vc está viva e merece viver com qualidade, feliz, aproveitando as maravilhas da vida. Seus filhos merecem essa mãe forte e que conseguiu, com louvor, superar o tempo do luto. Sim, o luto tem limite. Quando ele se estende demais, vira doença. Todo o choro e sofrimento serve exatamente para ajudar a cicatrizar a ferida. Graças ao nosso bom Deus, TUDO nessa vida passa!
Beijos!!!
Raquel Duarte
Oi Marcele, desculpe-me. Eu realmente não quis, de forma alguma, jamais te magoar. Foi uma pergunta que inutilmente me veio à cabeça. Você está certa. Só vc sabe o quanto já sofreu com o futuro do pretérito. Mais uma vez, me desculpe. Desejo felicidades mesmo a vocês e continuarei por aqui, lendo o seu blog.
Abraços, Anita
Deus nos criou para sermos felizes.
Adoro ver tudo mundo feliz! E você, menina, merece toda a felicidade do mundo!!!
Infelizmente tem gente pra tudo nessa vida, concordo com o post acima, não lhe conheço pessoalmente mas acompanho o seu blog a muito tempo, mesmo antes do "e se"... e você é uma guerreira e merece ser feliz todos os dias...
Só te desejamos toda a felicidade deste mundo...
Sem comentários, né?...
Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com
Querida, deixa eu lhe falar uma coisa: quando se tem um blog, assim como eu tenho, é perfeitamente normal recebermos perguntas, esclarecer dúvidas, etc... E desde que não sejam ofensivas, como essa não foi, vale a pena respondê-las com um olhar para o outro, entendendo o motivo daquela indagação, e respondê-las com educação, com paciência, e feliz por ter alguém lendo o blog e se interessando por uma resposta nossa, entende? Imagino a sua dor, também sou viúva, mas não precisava responder assim para a A., nem expor assim uma leitora sua, ainda mais porque ela teve o cuidado em te perguntar se era "insensibilidade" dela. Não quero cair, de forma alguma, na comparação. Mas fico pensando se fosse a nossa amada Lu, na perda do Woltony, como seria a resposta dela. E sinceramente digo, não seria em nada igual a sua. Lamentável.
Nina.
Nina,
Respeito meus leitores e, justamente porque imagino que a pergunta deva passar na cabeça de alguns deles que não me conhecem na vida real, eu resolvi responder a pergunta de A.
Não achei a pergunta ofensiva, em momento algum eu disse isso. Só acho que conjecturar sobre a possibilidade que estava sendo colocada na pergunta me traz um sofrimento que eu não quero ter e foi isso que eu falei no meu post. Se eu tivesse achado o comentário ofensivo, eu sequer teria publicado. Assim eu faço com muitos outros que recebo todos os dias.
Não expus a leitora, preservei sua identidade, mas expus o questionamento que me foi feito e o que penso a respeito. Infelizmente, num texto escrito não é possível perceber o tom do que é dito e eu, em momento algum, me expressei com raiva ou agressivamente.
Por isso mesmo lamento também seu "e se a Luciana fosse responder isso", porque me compara e eu não pretendo ser diferente do que eu sou e porque, de certa forma, traz à tona uma expectativa de comportamento que eu jamais poderei atender pelo simples fato de que sou uma pessoa diferente.
Filha, cá estou eu mais uma vez, tecendo meus cometários... Na verdade você e eu sabemos quão especial foi a Luciana nesta vida (e nem vou elencar méritos aqui!). Foi tanto que Deus a chamou para si. Assim como seu Thi, ela pertence a um restrito e seleto grupo de pessoas que estão na "lista" dos escolhidos de Deus! Lógico que muitos outros também. A diferença (a sutil diferença) entre você e ela é até necessária para que você e ele reconstruam suas vidas e mantenham, de certo modo, bem viva a memória dos amores que se foram. O que os uniu transcende a nossa compreensão, até porque nunca passou pela sua cabeça (sei muito bem disso!) se apaixonar por ele. Houve uma amizade confortável que no dia-a-dia foi-se transformando e hoje é amor. Tanto você como ele devem ter reservas relacionadas aos que partiram. Bom, acho até natural essa curiosidade de seus leitores (blogueiros ou não), tem detalhes na história de ambos que poucos sabem... Mas sei do seu valor, da sua doçura, do seu interesse fraterno e da sua fé no ser humano. Relax: tudo passa!
Vc é perfeita e única! Fato!!! Linda
Você é única, e escreve lindamente.
Beijos
Silvia
"E se" as pessoas fossem cuidar da sua própria vida? Creio que seriam mais felizes.... Hj estava conversando numa roda de amigos que cada vez é mais escasso as pessoas realmente desejarem a felicidade, pq estão cada vez mais sedentas de amor, ou triste pela falta do mesmo. Não se compare vc é incomum...Simplesmente você é que é. Cada um sabe a dor que carrega dentro de si. As pessoas tentam comparar umas as outras quando na verdade nem olham pra si, pois é mais fácil julgar o outro. A boca fala do que o coração está cheio. Fica a dica !!!!
Vc é o máximo!!
Você não deve se comparar a ninguém, só a vc mesma. Isso é fato!
Agora, que foi bastante indelicado de sua parte expor uma leitora dessa forma, foi. Ainda mais pq ela pediu desculpas e se identificou depois, o que demonstra que não teve a intenção de te ferir. Já que você modera os comentários, pq vc não moderou aqueles que a insultaram?
Uma coisa é certa: lê seus textos quem quer. E, pelo conjunto da obra, não volto mais aqui pois o blog (aceite a critica como construtiva e acreditando no seu imenso potencial em escrever) está mais parecendo o BBB: superficial e cheio de disse e não disse.
Para de pensar no que os outros pensam e fingir que não faz isso. Quando vc escreve com o coração e com a alma seus textos ficam muito melhores...
Um dia, quem sabe, vc publica um livro.
Oi...Estava viajando, por isto nunca mais postei...
Polêmica esta postagem, heim amiga.
E eu vou colocar mais fogo nesta fogueira.
Tenho de discordar com o comentário da Sofia aí em cima...
Desde que vc se tornou autora de um Blog, vc se torna pessoa pública. E posta coisas pras pessoas saberem sim da sua vida e se meterem sim na sua vida.
Se as pessoas cuidassem apenas de suas vidas, não haveria blogs, assim como biografias.
Espero não ter sido grosseira.
Bjo.
Ju.
Marcele,
Passei um tempo sem internet e entrei agora. Eu fico super feliz com as novidades boas e doces da sua vida.
Linda a grandeza e delicadeza da sua resposta. Convivemos por pouco tempo, mas o suficiente para eu ver que você não foi agressiva.
É a vida... escrevendo assim, agora tem que lidar com os fãs!!!
Beijo.
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