quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pensando

Eu não sei se as coisas já nascem com prazo de validade. A gente nunca sabe quanto é que dura, até quando é que vai. Mas quem pára para pensar talvez pense em parar. Não sei mesmo se faz sentido. E se fizer nem interessa. Porque a prevalência é da incerteza, e mesmo que seja clichê é triste.
 
No fundo as coisas são tristes. (...) É chato demais ter que esperar o daqui a pouco para garantir o sorriso. Empurro o tempo e espero, espero, espero.
 
Algumas coisas boas podiam ser eternas. E não me entenda mal. Não é pessimismo, é o contrário. Uma vontade doida de que o que é bom seja também bom daqui a um, dois, três anos. Que seja até o fim dos tempos. Não queria me projetar num futuro o qual eu não entendo. Mas também não queria deixar para trás esses desejos. Que se exteriorizem. E que aconteçam. É tudo que peço. Ser feliz tem um preço... um dia somos tristes, e depois já não sei. Que o "não sei" venha logo... e que traga você de uma vez. Que esteja perto. E me desculpe as poucas palavras, o vocabulário raso. Algumas idéias vêm ao mundo despidas do luxo. 
 
 
PS: Ainda não estou em Fortaleza, queridos.

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