Uma mentira pode se esconder em espetáculos a céu aberto, em grandes gestos com muitas testemunhas, em comícios em praças públicas, em festas lotadas de conhecidos. Uma mentira ou uma meia-verdade pode ser ocultada por meio de discursos inflamados e repetições exaustivas do que se quer fazer parecer ser. Uma mentira pode se disfarçar em homenagens, em dedicatórias, desde que sejam públicas, desde que se tenha como atrelar sua existência a testemunhas. É possível tornar aparente algo que nem existe, baseando-se simplesmente em apresentações com muitos expectadores.
Porém, o que é verdadeiro e profundo, o que realmente existe, o que é inegável e inescapável se comprova não naquilo que é público, não nos espetáculos, não nos gritos e apresentações. O que é não precisa de tamanha exposição para ser. O que é de verdade sobrevive e transparece na rotina, nos pequenos gestos cotidianos, nos cuidados ínfimos, nos detalhes tão pequenos de nós dois. Uma mentira não se sustenta nos detalhes. Mas a verdade salta aos olhos dos que percebem com atenção e sabem dirigir o olhar. O que é sincero, o que é honesto, o que é sentido no mais íntimo transparece em gestos, salta nos olhos, escorre nas palavras, transborda no toque. É impossível negar sua existência. É na delicadeza do dia a dia que se torna inequívoco o que há lá dentro.
Porém, o que é verdadeiro e profundo, o que realmente existe, o que é inegável e inescapável se comprova não naquilo que é público, não nos espetáculos, não nos gritos e apresentações. O que é não precisa de tamanha exposição para ser. O que é de verdade sobrevive e transparece na rotina, nos pequenos gestos cotidianos, nos cuidados ínfimos, nos detalhes tão pequenos de nós dois. Uma mentira não se sustenta nos detalhes. Mas a verdade salta aos olhos dos que percebem com atenção e sabem dirigir o olhar. O que é sincero, o que é honesto, o que é sentido no mais íntimo transparece em gestos, salta nos olhos, escorre nas palavras, transborda no toque. É impossível negar sua existência. É na delicadeza do dia a dia que se torna inequívoco o que há lá dentro.
Um comentário:
Olá Cele, boa tarde!
Há umas duas semanas atras eu estava procurando uma crônica de Ivan Martins sobre as "emoções paralisantes" no google e cheguei ao seu blog. Ando passando por uma fase bem difícil no quesito "coração" e comecei a ler seus textos achando que você - como eu - teria terminado um relacionamento. Fui lendo, lendo... e percebi que sua história não era sobre o término de um ralcionamento, mas sim sobre uma grande perda...
Longe de mim tentar minorar a minha dor ou de qualquer outra pessoa em detrimento da sua, mas percebi que seus relatos e sua história de vida podem me impulsonar positivamente pra uma superação!
FELICIDADES PRA VOCÊ!
Kell
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